Este mundo é um reino de energia e ação; não importa o que você sabe ou quem você é - nem importa quantos livros você tenha lido ou quais talentos você tenha - apenas a ação tem o potencial de dar sentido à vida. As filosofias impressionam e as ideias abundam, mas as palavras, não importa quão elegantes sejam, são baratas. É fácil falar sobre compromisso, coragem e amor, mas fazer é entender, e a sabedoria nasce da prática.
Tomar ação nunca foi fácil neste mundo; forças de dúvida e inércia estão por todos os lados, até entre nossa mente e corpo. Transformar ideias em ações requer energia, sacrifício, coragem e coração, porque agir é arriscar. Temos que superar todas as boas razões que nos convidam a evitar isso, a deixar que outra pessoa o faça, a permanecer na simples cadeira das boas intenções.
A Lei da Ação envia a mesma mensagem uma e outra vez: é melhor fazer o que é melhor do que não fazer e ter uma boa desculpa.
Todos os seres vivos agem, mas a maioria das pessoas não age, apenas reage - e apenas reage como resultado do sofrimento ou do medo, quando os relacionamentos se tornam um inferno ou quando os corpos físicos ficam doentes de estresse. A Lei da Ação nos ensina a superar as inércias ao mesmo tempo que as impaciências, agindo com coragem, claras intenções e comprometimento.
Como podemos superar a inércia?
Aceitando três realidades fundamentais:
- Primeiro, aceitando nossa humanidade e nossa presença física no mundo;
- Segundo, percebendo que ninguém vai viver por nós e que só nos tornamos mais fortes com nossos próprios esforços;
- Terceiro, aceitando que a ação pode inicialmente envolver algum desconforto - e depois seguir em frente!
Não podemos mais nos dar ao luxo de esperar até nos sentirmos seguros e protegidos, inspirados ou motivados - até que o medo ou a dúvida se afastem. Não podemos mais esperar por permissão para agir.
Chegou a hora de agir de acordo com nossos ideais supremos, apesar dos medos, dúvidas ou incertezas que surgem. Só podemos mostrar coragem diante do medo. Precisamos de coragem todos os dias, porque todos os dias enfrentamos medos - não necessariamente em situações dramáticas como pegar um ladrão ou salvar uma pessoa que está se afogando, mas de maneiras diferentes, como expressar nossos sentimentos, quebrar um hábito antigo ou correr o risco de ser diferente.